quinta-feira, 21 de abril de 2011

leandra lavinia

ela é linda, e tem um papo tão legal
curte punk e metal, é meia intelectual
eu um cara, que converso assim banal
quase sempre me dou mal, e tenho um retardo mental

mas um dia a gente se esbarrou, e ela me chamou pra ir num bar
pra ver um show da banda duma amiga dela que ia tocar
eu fui

e nada aconteceu, nada aconteceu
pq ela gosta de garotas, assim como eu
e nada aconteceu, nada aconteceu
pq ela gosta de garotas, assim como eu

terça-feira, 29 de junho de 2010


Ontem uma amiga que foi, disse que me ligou chamando... Mas só vi a ligação perdida no meu celular, e não retornei pq fiquei ocupado ligando pruns amigos, e tentando pilhar eles de ir...
- Pelo menos você aprendeu uma lição: Nunca subestime as ligações dos amigos!
- Putz cara.... Eu não subestimo nada! Me preocupo com tudo, e valorizo qualquer coisinha... Acontece que era uma ligação perdida, e essa amiga nem curte som direito, sei lá... Vem cá: Tu achas queu sou igual todo mundo, né?
- Eu não generalizo nada...
- Tô perguntando por causa desse papo deu subestimar algumas coisas e tals... Tipo que a única coisa queu realmente subestimo é minha capacidade... O que é dos outros, é dos outros...
- Eu falo de perder a oportunidade, não tem nada a ver com subestimar de verdade... Relaxa...
- Tranquilo, eu tô relaxado... Só tenho, mesmo estado relaxado, a impressão de que você me julga de uma maneira diferente de como eu sou...
- Pq? Você é chato? Eu nem te conheço direito, e até agora te acho legal...
- Provavelmente eu sou chato sim... Me canso de mim direto!
- Então cê tá certo! Te acho completamente diferente do que você é...
- Esquece que eu disse: Vou fingir que acredito que você me acha legal de verdade! Qualquer dia você me mostra concretamente isso... O quanto me considera e tals... Combinado?
- Tá bom, mas como vou mostrar isso?
- Não sei... Se vira!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

qualquer dia, quem sabe, eventualmente, pode ser que a gente se esbarre...
é justo(ou será seria?)!

sábado, 29 de maio de 2010


- Porra, foi muito foda... Foi na turnê do Trapos, e tocaram no antigo Garage... Tem mais ou menos uns 10 anos, eu acho...
- Acho que também vi esse show... Só não tenho certeza absoluta...
- Acho que você não viu... Até porque se tivesse ido, teria certeza! o show foi único... Os caras vieram da Argentina! Sem contar que provavelmente, a gente teria se esbarrado.... Eu estaria bêbado, te daria ideia, e lembraria disso agora! E como não lembro de ti: Ou eu não te conheço mesmo, ou você me deu toco...
- É... Eu costumo dar tocos...
- Putz... Faz isso não... Todas as pessoas, até mesmo as bêbadas, tem corações e sentimentos!
- Cara, tu é muito bobo!
- É né, eu tento... De vez em quando consigo, de vez em quando não...

terça-feira, 9 de março de 2010

- tá... você venceu! eu vou embora... mas antes eu queria te dizer que cu doce é uma merda, que provavelmente você vai se arrepender, e que na moral: eu agora posso tá bêbado, fazendo piadas idiotas, e sendo satisfatoriamente desnecessário! mas você vai sempre ficar na dúvida sobre eu ser uma pessoa diferente sem o efeito do álcool! amanhã quando eu acordar, posso ser tipo esses sapos que viram príncipes dos contos de fada e tals... tu tem certeza que não tá afim de tirar a prova real mesmo?
- tenho!
- te prometo que o resultado não vai ser quarenta e dois...
- o resultado quarenta e dois do quê?
- esquece... eu vou embora, ou você prefere ir?
- você que veio puxar assunto, eu tava aqui bem antes... e minhas amigas tão todas aqui... acho que seria melhor se você fosse mesmo...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

- Mas porra, eu ainda gosto de você pra caralho!

Ela estava irredutível e super acostumada com o término de tudo o que eles viveram, afinal já se passaram quase dez meses(pra ser mais exato, quarenta e duas semanas), que nem juntos eles moravam mais. E pra piorar as coisas, eles não moravam mais juntos por escolha dele, que de um dia pro outro depois de uma discussão boba dessas que eles sempre tinham, foi pra casa dos pais e por lá ficou, mesmo depois que ela pediu para ele voltar.

Não adiantou muito pra ele ficar implorando por ela... Ela já estava vivendo outras situações, satisfeita, feliz com a vida que levava e seus “primeiros dias” com outra pessoa que teve a sorte que ele deixou passar. Ele precisou de um tempo pra se recuperar de tudo. Passado esse tempo, foi buscar ser feliz, do jeito que a gente sempre busca. Nem sei direito se ele conseguiu... Na verdade, queria muito ter contado sobre eles dois juntos, e não sobre eles separados com outros... Pena que não deu certo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eu estava um pouco longe e não conseguia me ouvir direito, mas lembro que gesticulava com as mãos, contando alguma passagem de um filme que vi, e ela sorria várias vezes, além de ter parado com a mão esquerda na minha perna, enquanto a mão direita segurava o copo de caipifruta. Depois disso fui direto ao ponto, ela disse não, e eu continuei insistindo...

Ela falou o nome do ex-namorado, mostrando preocupação com a possibilidade dele saber alguma coisa, e pensando em como ele ia encarar o que estava acontecendo.

De uma forma educada, falei pra ela esquecer isso, carpe diem, blá blá blá, usando essas teóricas bobas de mesa de bar, com determinadas palavras que tive a impressão serem as certas... Quando o 4,2% de teor alcoólico da bebida começou a ter alguma importância prática, ela concordou com o que eu disse, e aproveitou o momento. Mas foi visível para todos os nossos amigos da mesa, que mesmo fazendo o típico casal que daria certo, ela não tava tanto afim assim quanto eu.

Sinceramente, não lembro direito se foi assim que aconteceu, nem o que eu tava falando. Provavelmente eu não estava quieto! Sempre fui de falar muito, ainda mais em companhias agradáveis. Ela também aparentava ter o mesmo tipo de desenvolvimento, e isso acabou meio que me seduzindo.

Depois de alguns beijos, ela pediu a conta, pagou, se despediu, foi embora e a gente até hoje nunca mais se viu.